Há algum
tempo vestimos o pano de saco, que simboliza a humilhação na sede
de justiça. Hoje, no mesmo espírito, continuamos revoltados. Não
revoltados contra Deus, mas contra a situação de miséria de Seus
filhos.
Como ficar
sossegado diante da visão dos cachorrões comendo da mesa,equanto os
filhos dividem com os cachorrinhos as migalhas que caem no chão?
Até quando
teremos que assistir passivamente à sujeição dos filhos da Luz aos
Filhos das travas? Onde está o Deus de Abraão,de Isaque e de
Israel? Onde está a vida com abundância prometida pelo Senhor
Jesus?
Sinto-me
envergonhado,humilhado e revoltado com a situação que aí está!
Até pareçe que o Deus do passado está cansado.
Aos olhos
da fé,não é admissível crer em um Deus-Pai e infinitamente rico,
e viver da miséria.O povo de Deus precisa espelhar Sua glória neste
mundo; tem que ser Seu referencial na Terra .Do contrário,
entraremos de novo na idade das trevas.
É justa a
enorme diferença que há entre os ricos que servem o mal e os pobres
de Deus? Será que o Altíssimo concorda com este disparate?
Onde,então, está a raiz do problema?
O que
acontece é que a maioria dos cristãos tem a mania de orar na
esperança que Deus aja em seu lugar.
O apóstolo
Tiago enfrentava o mesmo dilema,já em sua época,ao dirigir sua
mensagem à Igreja: “ Meus irmãos,qual é o proveito,se alguém
disser que tem fé,mas não tiver obras? Pode, acaso, semelhante fé
salvá-lo?” (Tiago 2.14). Ele está dizendo que a fé sem ação,
sem atitude, impede a salvação da alma!
Uma atitude
de fé vale mais do que mil orações. A oração sem atitude não
tem sentido,não funciona e não produz qualquer benefício.
Assim é
a fé: sem atitude,não funciona!
Por isso os
incrédulos têm levado vantagem sobre os filhos de Deus. Eles não
oram,não são fiéis aos preceitos bíblicos,não têm consideração
alguma para com Deus,mas tomam atitude em relação ao que creem! Já
os que dizem crer ficam esperando “cair do céu”....
Acho que
esta é a grande razão da miséria dos crentes! Sorrateiramente,a
inhaca da fé sem ação tem encruado o coração dos crentes
incrédulos.
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